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O LEGADO DE SERGIO PIMENTA

ESCREVER SOBRE O ETERNO, TRANSPASSA O TEMPO


São Paulo, 07 de novembro de 2025.



A exposição “Pimenta do Reino — o legado de Sérgio Pimenta”, é uma mostra da vida e carreira de um dos artistas que revolucionou a música gospel brasileira. Em parceria com o MackPlay a exposição é uma obra de arte que arrebata os visitantes a uma experiência sensorial. A construção dos ambientes e a presença da tecnológica conduzem o público numa viagem no tempo para os dias de Sergio Pimenta.

Carioca nascido em 8 de novembro de 1954, teve a infância marcada pelo compromisso com a comunidade de fé à qual pertencia. Filho de médico militar, Sérgio completou os estudos, do ensino básico à formação superior, seguindo os passos do pai, graduando-se na Academia Militar das Agulhas Negras como Oficial de Comunicações do Exército Brasileiro. Sua aptidão pela música se deu logo nos primeiros anos de sua adolescência quando começou a compor canções e aprimorar sua técnica musical.

O primeiro contato do público com a exposição é uma instalação que combina as obras do artista em um jardim simbólico formado por cases de violão e onde as flores e frutos são as muitas partituras e canções do poeta. A montagem representa as composições de Sergio, que ultrapassam sua própria experiência e alcançam lugares, gerações e pessoas para além de seu tempo. A mostra é, assim, um convite para conhecer não apenas o artista consagrado, mas o homem cuja arte transcende sua época.

Organizada em cinco estações, cada uma ancorada em uma canção do artista, a exposição permite aos visitantes uma compreensão e experiencia profunda com as músicas de Pimenta.

O compositor carregava em si um verdadeiro testemunho de sua fé, não limitado apenas a crenças particulares, mas que se manifestava de forma audível em suas canções e de maneira visível em seu viver. A exposição revela essa dimensão por meio dos relatos de pessoas que conviveram com a figura icônica. Essa é a primeira estação, um ambiente repleto de caixas de som suspensas, onde os visitantes podem ouvir histórias e lembranças sobre a vida do artista.

O público é envolvido por uma ambientação que recria a atmosfera da época. Vitrolas e discos tocam alguns clássicos do artista. Ao lado, uma parede com monóculos fotográficos que narra a trajetória de Sérgio, da infância aos seus últimos dias.

Nas estações os visitantes encontram fones de ouvido que, por meio da inteligência artificial, recriam uma canção inédita do artista. A música, que ganha vida em sua própria voz, demonstra como a tecnologia pode resgatar aquilo que o tempo parecia ter levado. A letra pode ser lida nos textos de parede logo à frente, que explicam a relação entre a tecnologia e Sérgio Pimenta. Ambos revelam, a quem os encontra, novas possibilidades de criação e de permanência no tempo.

Outros textos de parede acompanham o percurso da exposição, convidando o público a participar ativamente de cada momento. Essas peças explicativas também apresentam canções e reflexões pertinentes, que ampliam a experiência do visitante. O resultado é uma verdadeira caminhada à autorreflexão.

A mostra revela que Sergio Pimenta é a personificação de uma crítica severa aos dias em que vivemos. Não é raro encontrar figuras que mais falam da fé do que a vivem, Sergio pimenta, contrário a isso, vivia a sua fé de maneira integral, entre os conhecidos e desconhecidos.

Dos rascunhos às composições, dos cumprimentos aos seus maiores amores, da simpatia à severidade, cada traço, cada passo e cada laço de Sergio Pimenta era um doce som da fé que batia em ritmo exato e incansável até o dia de sua morte.

Sergio era disciplinado e diligente, sobretudo na sua forma de compor, o que fica claro na exposição do seu caderno de anotações, em que registrava suas canções. As letras eram simples e capazes de combinar profundidade e clareza em um mesmo verso. Sua reverência ao Deus a quem servia, o fizera entender a proposta bíblica de redimir todas as coisas com Cristo, por isso, com maestria, inovou a estética musical gospel ao incorporar estilos da música popular brasileira, como a bossa nova e o samba.

Sergio Pimenta morreu cedo, aos 32 anos de idade, apesar da pouca vida, seu legado soa até os dias de hoje.

A exposição está aberta ao público de 10 de novembro a 12 de dezembro, de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 18h. Para mais informações nos siga nas redes sociais @chcmackenzie e acesse nosso site e entre em contato com nossa equipe.





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