Em 2020 o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) completou 150 anos. Em razão dessa comemoração, foi instalado esse monumento que tem como proposta não ser apenas uma obra contemplativa, mas também possibilitar a interação do objeto com o entorno e seus usuários, tornando-se um lugar de encontro.

Assim, permanecer nesse espaço faz um convite à contemplação e a reflexão. Um olhar em primeiro plano focado na materialidade e opacidade do objeto para que, gradativamente, uma transparência possa ser conquistada observando o entorno através dos furos das chapas que o compõem.

A obra é composta por 151 hexágonos dispostos numa estrutura aparentemente incompleta, remetendo à construção contínua do conhecimento do IPM ao longo dos anos. As chapas perfuradas remetem a uma estrutura molecular e trazem consigo a multiplicidade das partes que em conjunto formam um todo harmônico.

Os múltiplos e frações de 3 estão presentes durante o processo de desenvolvimento das ideias da obra: da tríade divina (Pai, Filho e Espírito Santo) aos eixos temáticos da estrutura universitária (ensino, pesquisa e extensão), no plano mínimo triangular implícito, depois hexagonal, que configura o modulo estrutural.

Idealizado pelos arquitetos Daniel Candia de Oliveira, Ricardo Ruiz Martos e Victor Paixão, o monumento tinha previsão de inauguração em 2020 e inicialmente era formado por 150 hexágonos. No entanto, sua instalação teve de ser adiada devido a pandemia do Coronavírus (COVID-19), sendo, então, montado em 2021. Assim, a obra também celebra os 151 anos do IPM e, em virtude disso, foi acrescento mais um hexágono, totalizando 151.