Menu

Ed. Rev. George Whitehill Chamberlain

George Whitehill Chamberlain nasceu no estado da Pensilvânia (EUA) em 1839. Desde muito cedo interessou-se pelo trabalho missionário que o levou a viajar para o Brasil no início da década de 1860. Chegando ao Rio de Janeiro, dedicou-se ao ensino da língua inglesa e conheceu Horace Lane.

Retornando aos Estados Unidos, estudou Teologia no Seminário de Princeton e casou-se com Mary Ann Annesley. Formado e latente em suas veias o interesse de retomar ao trabalho missionário, a Junta de Missões Estrangeiras de Nova Iorque o enviou novamente para o Brasil e, em 1869, assumiu o pastorado da primeira igreja presbiteriana da cidade de São Paulo.

Vivendo com a família no bairro dos Campos Elísios, Mary Ann, em 1870, abriu a residência deles para ensinar letras e palavras às crianças que residiam próximas e não tinham a oportunidade de ingressar nas escolas brasileiras. Num curto período de tempo, a quantidade de jovens alunos cresceu exponencialmente, consequência das metodologias utilizadas por ela para ensinar.

Com a esposa cada vez mais envolvida, George sempre entendeu a importância da educação e a apoiou incondicionalmente. Ele viajou aos Estados Unidos em diferentes ocasiões para apresentar a iniciativa de Mary Ann à Junta de Missões e às igrejas presbiterianas com a finalidade de angariar fundos e pessoal para que pudessem acompanhar o crescimento da Escola.

Além disso, foi o primeiro diretor da Escola Americana e responsável pelas tratativas em adquirir os espaços que sustentaram as aulas da escola: na rua Nova de São José (atual Líbero Badaró), rua São João e por fim, no terreno comprado da baronesa Maria Antônia da Silva Ramos, que deu início a prosperidade do campus de Higienópolis.

Depois de 15 anos dividindo o tempo entre as ocupações como pastor da Igreja Presbiteriana de São Paulo e o ofício de diretor da Escola Americana, George Chamberlain decidiu convidar o amigo Horace Lane para assumir a diretoria da escola. Entregou a dignidade ocupada na Igreja e migrou a Bahia para perseverar no lavor de missionário. Viveu os últimos anos de vida no sertão nordestino fazendo aquilo que amava.

O edifício que leva seu nome foi construído para abrigar o dormitório dos moços e foi inaugurado em 1901. Atualmente, sedia o Laboratório de Informática.

Galeria de Fotos

A entrada do edifício

Foto: Murillo Medina / Acervo CHCM

Vista lateral

Foto: Murillo Medina / Acervo CHCM

Vista do bosque em 1908

Foto: Acervo CHCM

O edifício em 1930

Foto: Acervo CHCM