Centro Histórico recebe acervo da Igreja Presbiteriana do Brasil

CHCM também lançou site com ferramenta inteligente e prática de pesquisa on-line

São Paulo, 21 de junho de 2023.

O Centro Histórico e Cultural Mackenzie, que integra a área de memória e cultura da Chancelaria do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), lançou um site oficial com uma interface moderna, dinâmica e acessível.

A plataforma Memória Mackenzie tem o objetivo de apresentar as iniciativas culturais e educacionais promovidas pelo CHCM, facilitar o acesso às informações do acervo preservado e digitalizado para pesquisadores em especial e o público de todas as idades. Além disso, o site dará acesso a agendamentos para o Passeio Histórico e visitação digital às atividades culturais que aconteceram em edições passadas.

Além do novo site, o CHCM inaugurou a recepção oficial do acervo histórico da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), que oferece ao pública uma ferramenta inteligente e prática de pesquisa on-line. Esta decisão foi tomada durante a 40ª Reunião do Supremo Concílio da IPB, em Cuiabá (MT).

“Preservar a memória e a cultura da IPB é uma forma de manter um memorial vivo de nossa relação como instituição com o Criador e que, somente pela graça dele e com o trabalho de homens e mulheres de fé, temos servido à sociedade na área da educação ao longo de 153 anos”, afirma o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro.

O Chanceler do Mackenzie ressalta a importância desse momento, quando o CHCM recebe oficialmente o acervo da IPB: “O Mackenzie, como filho ilustre que tem servido à sua associada vitalícia ao longo dos anos, sente-se honrado em poder oferecer à sociedade o acesso às riquezas de seu acervo e assim expor as relevantes contribuições do presbiterianismo à nação, a fim de que haja esse reconhecimento. A Deus seja dada a glória pelo que a IPB tem feito no Brasil nesses mais de 163 anos de presença na pátria!”.

Acervo da Igreja Presbiteriana do Brasil

Sob a dedicada curadoria do Rev. Alderi Matos, o acervo da IPB possui um material extenso, que necessita de catalogação, preservação e restauros eventuais dos itens, de acordo com as melhores técnicas e recursos museográficos. São itens variados e históricos, doados por igrejas centenárias de Campinas, Brasília, Recife, Gammon-Lavras (MG), IBEL-Patrocínio (MG), IPUnida, Cuiabá, Rio de Janeiro e em diversas outras regiões do Brasil.

O coordenador do CHCM, Prof. Dr. Eduardo Abrunhosa, conta que a ideia inicial era reunir documentos para a comemoração dos 150 anos da igreja, mas, com o passar do tempo e o acréscimo de novos itens, esse trabalho ficou cada vez maior. “Começou-se a discutir e perceber que, na verdade, a IPB corria o risco de perder partes importantes do registro da própria história. Ao abrir um caixa do acervo com centenas de itens, o desafio torna-se proporcional à quantidade de itens que estão ali para serem identificados, catalogados, separados para restauro, quando for o caso”, explica o coordenador do CHCM.

Desde 2020, o CHCM está passando por uma reestruturação, com mais investimento e tecnologia, o que tornou a ideia de unir o material da IPB ao projeto do CHCM uma oportunidade única. “A IPB não teria de realizar esse serviço, pois requer uma estrutura de pessoas e recursos. Então, o Mackenzie, cumprindo sua função institucional, apoiará esta preservação da história, recebendo todo esse material para identificar, organizar, descartar o que não tiver interesse histórico, limpar e higienizar, digitalizar, condicionar, catalogar e preservar”, enfatiza o coordenador do CHCM. A divulgação e difusão desse material será feita progressivamente, para que se tenha acesso ao acervo on-line em qualquer lugar do mundo.

O chanceler do Mackenzie ressalta a importância desse momento, quando o CHCM recebe oficialmente o acervo da IPB: “O Mackenzie, como filho ilustre que tem servido à sua associada vitalícia ao longo dos anos, sente-se honrado em poder oferecer à sociedade o acesso às riquezas de seu acervo e assim expor as relevantes contribuições do presbiterianismo à nação, a fim de que haja esse reconhecimento. A Deus seja dada a glória pelo que a IPB tem feito no Brasil nesses mais de 163 anos de presença na pátria!”.

Núcleo Documental de História do Protestantismo

Desde que o CHCM assumiu oficialmente o acervo da IPB, um cuidadoso processo de catalogação, higienização, manutenção e digitalização tem sido feito pela equipe técnica do acervo CHCM, além dos colaboradores das áreas de cultura, comunicação e administração.

No plano de reestruturação, havia sido estabelecido uma linha de trabalho e de pesquisa a partir da criação de um Núcleo Documental de História do Protestantismo. A proposta é evidenciar três eixos de pesquisas: educação, cidade e sociedade, além de mais um eixo transversal que influencia as três esferas – o protestantismo.

Conforme relembra o Prof. Dr. Eduardo Abrunhosa, o presbiterianismo brasileiro começou a partir da chegada do reverendo Ashbel Simonton, missionário norte-americano, e a implantação das primeiras igrejas e instituições de ensino e de saúde. “O Mackenzie não é apenas uma instituição de ensino, mas sim, uma instituição de ensino confessional, protestante, reformada e presbiteriana. Portanto, é nítida a sua importância para a sociedade brasileira, tanto para o desenvolvimento da cidade quanto para a educação, sendo um instrumento de diálogo entre ambas.”

O papel do Núcleo Documental de História e Protestantismo é não apenas resgatar e preservar a história do Mackenzie, do presbiterianismo, o que já seria uma contribuição inestimável para as atuais e futuras gerações, mas recuperar a história, como fenômeno social, como um todo de suas inter-relações – econômicas, religiosas, políticas, sociais, culturais – capazes de revelar os lugares da educação do Mackenzie e da atuação da Igreja Presbiteriana do Brasil na História.

Pesquisa on-line no acervo CHCM

O processo de pesquisa no acervo CHCM é fácil e intuitivo. Basta acessar o site memoria.mackenzie.br > acervos > Igreja Presbiteriana do Brasil > pesquisa online no catálogo.

Para encontrar o documento desejado, basta digitar a palavra-chave que melhor descreve a pesquisa, como, por exemplo, “escola dominical”, “missões estrangeiras”, “profissão de fé”, “Reverendo José Manuel da Conceição”, dentre outros. Além disso, é possível navegar pelo acervo completo sem necessariamente buscar por um assunto específico.

Todos os documentos estão sendo digitalizados em alta resolução para consulta. Caso seja do interesse do pesquisador ver o material presencialmente, ter acesso a algum item privativo ou obter uma autorização de veiculação do acervo, um e-mail deve ser encaminhado para chcm.pesquisa@mackenzie.br

“O CHCM está de portas abertas para todos os pesquisadores ou interessados em conhecer o acervo da IPB. Nosso objetivo é valorizar o dedicado trabalho de nossos irmãos e irmãs de fé ao longo da história, além de divulgar a importância da preservação de nossa memória e da cultura. Somente com o acesso às fontes da história, a verdade histórica é estabelecida, e inúmeros desenvolvimentos são possíveis”, ressalta o chanceler do IPM, reverendo Robinson Grangeiro.

“Venha ser um pesquisador no CHCM! Nossa equipe está preparada para atender com entusiasmo a cada um, a fim de ajudar e dar todo o suporte necessário para que a pesquisa seja bem-sucedida”, convida o coordenador do CHCM, Prof. Dr. Eduardo Abrunhosa.

Centro de memória e história

O Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM) foi criado em 1997 pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e, atualmente, integra a área de memória e cultura da Chancelaria do IPM. Possui dois grandes compromissos: 1) o resgate e a preservação da memória institucional; 2) e o oferecimento de atividades culturais diversificadas e de qualidade, representados em suas ações de História & Memória e de Cultura & Artes.

O CHCM desenvolve ambos os compromissos através de atividades culturais e de preservação, buscando assim, de maneira qualificada e de alto nível, ter uma maior aproximação com o público. Dentre as atividades, oferece palestras, exposições, visitas guiadas, programações culturais (música ao vivo, cinema e exposições), além da Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain (ELMMAC).