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Pedra Fundamental dos Edifícios Couto de Magalhães e Sinclair

Diferente do que se imagina, a pedra fundamental dos primeiros prédios do campus Higienópolis não se encontra no prédio de número 1, mas, sim, no Ashbel Green Simonton, de número 19. A pedra foi transferida em 1958, em decorrência da demolição das construções primordiais.

As duas construções originais eram interligadas por uma área coberta e ocupavam o local em que hoje se localiza o Edifício Christiano Stockler das Neves, prédio 9, que abriga a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Dessa forma, eram considerados com uma única edificação e assim compartilhavam a pedra angular.

A pedra que inicialmente pertencia ao Edifício Couto de Magalhães tem as gravações “Ao rei dos séculos, immortal, invisível, a Deus só seja honra e glória” e “Anno Domini 1885”. Nela, estão depositados uma Bíblia de Figueiredo, uma de Almeida, um Novo Testamento, edição da Côrte, uma Bíblia inglesa, edição de 1885, uma Confissão de Fé da Igreja Presbiteriana, dois Catecismos de doutrina cristã, um exemplar de “A minha conversão”, um número da Província de São Paulo, um do Diário Popular e um do Jornal do Comércio da Côrte dentro de uma cápsula do tempo.

Na cerimônia de seu lançamento, estiveram presentes muitas pessoas e representantes da imprensa. O Rev. Chamberlain proferiu um discurso, situando o público qual era a finalidade da edificação. Também falaram os Srs. Drs. Antônio Carlos, Leite Morais e Howell e pá que foi utilizada no evento foi oferecida ao Sr. General Couto de Magalhães.

José Vieira Couto de Magalhães era amigo do Rev. George Chamberlain e ajudou na construção do edifício levantando doações entre seus amigos de São Paulo. Por seu apadrinhamento em empreendimentos educacionais e culturais, o General foi homenageado não apenas com o prédio, mas também com um salão no prédio 19. Esse salão foi dividido em partes menores e, atualmente, resta somente uma placa de bronze com o nome do homenageado.

A pedra fundamental mais antiga do campus

Foto: Murilo Medina / Acervo CHCM

Nela está gravado “Ao rei dos séculos, immortal, invisível, a Deus só seja honra e glória Anno Domini 1885”

Foto: Murilo Medina / Acervo CHCM